Enquanto que nos anos 80 andar de skate não era nem considerado um esporte aqui no Brasil, hoje ele é o 2º mais praticado no país e ser skatista profissional é o sonho de muita gente. Essa é uma realidade mais próxima dos brasileiros, já que é um esporte acessível.
O próprio skate não é caro e existem várias pistas para praticar e qualquer um pode comprar. "A maioria começa com skate emprestado do amigo", comenta Sandro Dias, skatista profissional.
Também já existem mais marcas no país, e elas estão dispostas a patrocinar os “atletas” brasileiros, que são bem valorizados lá fora. Durante a coletiva de imprensa do documentário Vida sobre Rodas, Bob Burnquist, explicou que saiu do país pois não via espaço para crescer com o skate aqui, fala que hoje as coisas mudaram: “Naquela época eu via aqueles vídeos e queria andar com aqueles caras, andar naqueles skates. Mas hoje a grande mídia aqui dá bastante destaque, apesar de lá haver mais eventos. Hoje, quem começar a competir agora, pode ter o Brasil como base e ir viajar.”
Mas segundo o pentacampeão mundial, Sandro Dias, não se deve começar a andar de skate com o objetivo de se tornar profissional: “Não pense nisso, ande de skate para se divertir, esse é o objetivo.” Ainda no espírito da diversão, Burnquist deu uma dica importante: “Se você acha que tem talendo, pega um amigo para filmar suas manobras e mande para os distribuidores. Eu mesmo entrei assim e hoje é bem fácil com a internet. Antes tinha que mandar por VHS, pelo correio.”
Porém, Bob Burnquist faz uma ressalva: “Não coloque a expectativa lá em cima. O primeiro evento que participei, eu ganhei e já achei que estava fácil demais. Daí do segundo fiquei em 32º.”
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